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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sobre música...

Acho que saturei meu facebook com as minhas irritadices. Deve ter gente doida pra mandar eu ir pr'aqueles lugares.
Se tem uma coisa com a qual eu sou chata, é música. Sou amante, veneradora, dependente de música! Eu vivo pra música. Ela me acalma, me entende, me dá conselhos, fala por mim quando eu não sei me expressar, me diverte, me anima, toca fundo no meu peito.
Sou uma romântica perdida, e esse tipo de música é que me faz mais feliz (Whitney Houston, Celine Dion...). Gosto de música com letras que façam sentido, principalmente das que contam uma história, ou tenha sentimento nas palavras. Quando não, o som faz a diferença. Às vezes, a letra não faz sentido, ou é besta e sem graça, mas o som da música envolve a mente e faz querer dançar, ou simplesmente querer ficar quietinho absorvendo todas as notas e os instrumentos.
Existem músicas geniais, com sons geniais ou letras geniais, ou os dois. Essa é a maravilha da música: tudo o que se pode fazer com ela.
Quando o Avicii juntou música country com eletrônica, ficou delicioso! E a música "What does the fox say? (Ylvis)", que tem um som dançante e até bonito, além de a letra ser muito engraçada?! Um exemplo de música romântica (mesmo que não pareça!) que eu tenho ouvido muito ultimamente, é a Wrecking Ball da Miley Cyrus.
Eu poderia dar exemplos e mais exemplos, ficar fazendo isso o dia todo.

Mas, o que eu quero falar aqui, também, é a questão do gosto musical. Eu ando pecando muito, dizendo que as pessoas tão perdendo o bom gosto musical, como se meu gosto fosse o certo.
Queria me desculpar a essas pessoas, e, com o texto acima e abaixo, explicar o por quê disso.
Como disse lá em cima, eu gosto de músicas que tragam algum tipo de sentimento bom, puro e simples. Pode ser felicidade, saudade, nostalgia, alegria... Às vezes, até tristeza é bem vinda.
Portanto, qualquer música que não me desperte sentimentos que me sejam relevantes será tratada por mim como música ruim.
A questão, na verdade, é que eu costumo respeitar os estilos musicais, mesmo que eu não goste. Mas, assim como com muuuuitas outras pessoas também, tem um estilo musical que não desce, de forma alguma.
E esse estilo é o funk.
O funk é um estilo de música onde, ao que parece, 100% das músicas são animadas e dançantes. Feitas com uma certa batida padrão, assim como o rock e suas guitarras.
Essa batida é o primeiro problema. Assim como existem pessoas alérgicas a metais pesados (como é meu caso), existem pessoas alérgicas à irritante batida do funk. É o "tchuk-tcha-tcha-tchuk-tchuk-tcha".
Imagina, um milhão de músicas funk, todas com essa meeesma batida.
Uma playlist de 200 músicas, 12 horas de música sem parar. E o "tchuk-tcha-tcha-tchuk-tchuk-tcha" em 100% desse tempo. Acho que é internação na hora.
Ok, depois desse fato, vamos falar das variações. O funk tem, como característica eventual, inclusões de certas partes de outras músicas, geralmente de outros estilos musicais, ou sons aleatórios. É incrível a criatividade que esse povo funkeiro tem. O triste é que parece que essa criatividade é baseada na pergunta "O que será que irritaria as pessoas?". Minha opinião de merda, como diria o filósofo.
Eu digo isso porque, eu jamais ouvi uma dessas variações que não me fizesse querer chorar. Eu lembro de um funk que colocou sons do Windows no meio da música, outro que colocou falas do Chaves, e assim vai.
Com relação à músicas de outros estilos, o que me irrita é porque não gosto da batida do funk, ok. Aí, imagina a sua música preferida, tendo só uma pequenina parte sendo repetida incessantemente junto com um som que você odeia. É que nem aquelas pessoas que regravam uma música bonita e cagam ela, manja?
Aí você me diz: É só não ouvir, oras!
Ah é?? Ah quem dera fosse fácil assim.
Um outro probleminha do funk é o fato de os funkeiros quererem que todos ouçam as músicas que eles gostam. Fazem questão de estar com seus carros cheios de caixa: de som gigantes espalhando a batida funk por onde quer que passem. Celulares sem fone, no mais alto volume no meio da rua ou, pior, em lugares fechados. Mas, acho que nunca ouvi alguém dentro de sua casa colocar funk no som alto, como as outras pessoas fazem. Pode ser implicância? Pode. Mas, só tô dizendo que nunca vi...
E, por último, falaremos das maravilhosas letras disseminadas pelos MC's.
Assim como nos outros estilos musicais, o funk tem os seus subestilos, e muitos MC's, ou cantores, cantam letras de músicas bonitas e letras feias.
Só que, o funk tem uma coisa incomum: ele é direto. Direto demais. O funk deixa muito mais do que explícito o que é o sexo, como se faz, quem participa, como começa e como termina, além de ter aulas gratuitas de gemidos e palavrões. Não que as outras músicas não falem de sexo, etc, mas é que o funk não tem pudor nenhum!!!
Conclusão: batida irritante + zoação das nossas músicas preferidas + letras despudorizadas + alto volume.
Tem como eu gostar?

Agora, quero deixar claro: pra tudo existe exceção. Com o funk não é diferente. Tem aqueles com a batida misturada com um outros sons, deixando mais leve a música, tem os de letras mais normais ou tranquilas, tem funkeiro que ouve seu funk pra si mesmo, e assim por diante.

Bom, essa é minha visão de música.
Espero ter me feito entender. =)


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