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terça-feira, 28 de maio de 2013

Como é o fundo do poço...

Acho que se eu fosse pra uma montanha bem alta (e não tivesse medo de altura, claro), mesmo sozinha e sendo um lugar deserto, eu amaria...
Certeza que acharia lindo, e ficaria estupefata!

Mas, depois de passar vários dias lá em cima, sem ouvir uma voz que seja, sem ter um abraço, sem ter com quem compartilhar as dores, as alegrias, os pensamentos, será que a loucura não bateria?
Será que o que era lindo não viraria um horror sem fim?  Será que estar tanto tempo sozinha, no lugar mais lindo do mundo, não se tornaria um pesadelo?

Pois eu sei que seria assim, porque é assim que eu me sinto.
Nunca estive no topo de uma montanha real, mas já estive no topo do sentimento. Eu sei como é ser feliz.
Mas isso foi embora...
Eu fiquei só. E isso é tão horrível... O vazio que se sente... é indescritível. E podem me dizer que tô bem. Claro, basta um sorriso amarelo, não se calar, não deixar de comer e sair que todos pensam que estamos bem. Estar bem significa estar bem de saúde e mentalmente... Eu sei que mentalmente só restou meus cacos.
De noite, sozinha no meu quarto, é quando eu posso deixar todas as máscaras de lado e ser quem realmente preciso ser. Fazer o que preciso fazer. Chorar. Fingir que as lágrimas preenchem alguma coisa, só pra ter certeza depois que elas só aumentam o vazio. Mas esse é um vazio que dói. É um machucado ausente.
O pior é a falta de chão. A falta de propósito. "Por que eu tô fazendo tudo o que tô fazendo? Pra quê? Pra QUEM?".
Todos os planos foram pro buraco. Todas as expectativas, as esperanças, os sonhos e as vontades foram pra dentro do poço comigo. Somos um monte de lixo sem eira nem beira...
E todos dizem "O tempo cura". Sim, ele cura. Mas tempo é relativo.
Quanto tempo demoraria pra curar (esquecer) tudo de tão maravilhoso que já foi vivido?
Isso aperta tanto! Não saber quando tudo vai passar, quando vai melhorar...
Eu queria poder ir no médico e dizer "Meu coração está quebrado doutor. Faz parar de doer enquanto ele não se regenera?"
Mas não dá. Ele vai doer durante todo o período de esquecimento e aceitação.

Eu ainda espero que, seja o que acontecer, ou não acontecer, que não demore.
Que a felicidade volte, mesmo que de alguma outra forma.

Mas, o que fazer com todas as lembranças? Onde colocar tudo o que ainda vive em mim?
O que fazer pra não deixar tudo vir à tona, chamando as lágrimas?
O que substitui "aquele" abraço?
Quem pode apagar minha mente, por favor? ='(



Volta...


domingo, 26 de maio de 2013

Faço dele as minhas palavras:


"Oi minha vida
Como você está meu amor?
Sabe, estive observando enquanto você mexia em seus cabelos. Aquelas mãos brancas, macias, cheirosas; aqueles seus dedos entrelaçando os fios lisos, que em um conjunto formam um brilho intenso, que de perto posso ver, e de longe posso sentir o perfume.
O jeito como você sorri das coisas que eu falo, seus dentes brancos, alinhados e simetricamente planejados para uma combinação perfeita com os traços do seu rosto.
Enlouqueço-me com seu corpo doce e ardente, minhas mãos te seguram como um encanto e se movem de acordo com a sinfonia que nossos corações fazem sincronizados igual a dança dos pássaros voando livres no céu. Você é diferente de tudo que já vi na vida.
Quando chega perto de mim posso analisar de perto todas as características que de longe admiro. Sinto meu coração acelerar de uma forma, que parece arrebentar cada pedaço do meu corpo, fazendo com que cada um deles lateje como se eu estivesse amarrado.
Sabe, talvez eu nunca tenha sido de muito romance, mas acho que nunca é tarde para ser. Eu vou fazer de tudo, além do meu alcance, só para ter uma chance com você eternamente. Para, enfim, ter você em meus braços, te beijar e te fazer a pessoa mais feliz desse mundo.
Eu não te prometo ser o namorado mais perfeito, mais darei o melhor de mim para te ver sorrindo, e feliz. Sei que não sou muito de escrever, mas queria que soubesse que dentro do meu peito, há um sentimento que nunca será esquecido. E você muito menos. Não quero te perder. Quero ter você. E onde quer que eu vá, eu vou levar esse amor dentro do meu coração.
Porque podem demorar quantas vidas forem, eu vou te ter. E eu vou dar todo esse amor que sinto. Quantas vidas forem necessárias, porque uma vida é pouco para tanto amor.
Te quero até os últimos dias da minha existência, te necessito como ar que eu respiro.
Você é meu desejo, meu destino.
Vem correndo pra mim, corre pros meus braços, pula pra cá, seja feliz ao meu lado meu amor. Eu estou tão ansioso para te ter junto a mim. Chego a pensar que estou louco. Mas se estar apaixonado assim por você é uma doença, então meu caso é grave.. Eu não sei o que preciso ser para você me amar mais loucamente ainda. Eu vou ser o que você precisa. Eu vou ser como você quer. Tenho pressa. Tenho pressa de viver ao seu lado. Tenho pressa de te ter só pra mim. Tenho pressa de te contar minhas loucuras. Tenho pressa de te dar carinho. Tenho pressa de te beijar. Tenho pressa de te ver dormindo ao meu lado. Tenho pressa de você.
Eu te amo. Eu te amo mais do que tudo. Eu te amo com toda a intensidade que meu coração é capaz.
Eu te amo, safada!

Seu gostosão."



Dor...

Se tem algo que eu aprendi nesses últimos dias é que quando você fala, libera a energia pesada de dentro de si.
Tem gente que não gosta muito de ficar falando o que sente, ou o que acha, e nem gosta que os outros falem, mas pra algumas pessoas isso funciona (pra mim, por exemplo), então acho que a gente pode fazer, né.

Só sei que eu odeio quem inventou a dor. Mas não a dor de um corte com faca, ou uma queimadura.
Falo daquela dor que não há remédio que funcione. Ou até tem remédio, mas não é tão simples quanto pegar um dinheirinho e ir pedir na farmácia.
Essa é a pior parte. O remédio, geralmente, é aquilo que te machucou.
Dor de amor é um ótimo exemplo, e é o que me tem machucado nos últimos dias..

"Mas amor não deveria doer", todos dizem. Mas também, todos acrescentam "Mas dói". Quanto mais se ama, mais dói.
Dói, porque nada é perfeito. Dói, porque você quer dizer "sim", mas não pode. Se disser, vai estar matando a si mesmo.
Só que tem hora que você percebe que não tem o que fazer mais. Se não tomar aquela decisão que vai te matar, você vai morrer de qualquer forma.
A falta do amor, ou a presença errada dele, são a mesma coisa.
O problema, é que a gente tem que esperar o mundo dar uma reviravolta e torcer pra que o amor volte, mas o amor certo.
Mas, quem vai esperar por isso?? E se não der certo??
Como vai ser daqui pra frente? O que vai preencher o vazio no peito, nos dias, nos lugares, nas lembranças?
E as lágrimas, quando vão parar? A gente sabe que nunca...
Mesmo que diminua a frequência, a interrupção abrupta de algo que tinha uma importância infinita nas nossas vidas vai fazer com que sempre que se lembre, a tristeza volte.
E a pergunta "e se..." vai atormentar o sono pra sempre.

Andar na rua procurando uma presença que se sabe que não vai encontrar. Esperar um encontro que não vai acontecer. Apurar os ouvidos pra escutar uma voz que nunca mais vai falar.

E a decisão certa, qual é? E se a escolha feita for a errada?
Quem vai dizer se está certo ou errado?
Isso é uma tortura sem fim.

Queria dormir e acordar desse pesadelo.
Queria uma segunda chance pra mudar o passado.
Queria nunca ter sentido vontade de tomar aquele sorvete maldito...

:'(


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fossa...

Dia frio. Céu fechado. Ficar dentro de casa enrolada numa coberta, passando as horas fazendo nada e só pensando besteira da vida.
Ruim é quando se está com coisas na cabeça, que dão o que pensar.
Enrolada na coberta, tomando café quente, olhando o facebook, e pensando: "Por que eu não fui pra beira de um precipício mesmo?".
Porque tem dias que a gente faz merda. Tem dias que os outros fazem merda. Quando a gente não tá ruim porque fez uma merda, tá ruim por causa da merda do outro...
Mas, acho que só eu que sinto tanto as coisas, né? Sinto coisas que não deveria sentir, e com a intensidade que sinto. =\
Existem as pessoas sensíveis, as insensíveis, e o meu tipo: as hipersensíveis.
Alguém me trata mal na rua, uma pessoa que eu não conheço, e eu sei que não fiz nada de errado, mas eu fico mal com isso. Eu odeio ficar mal com uma coisa que eu não tenho culpa. Mas eu fico mal, poxa, caramba!!!!
Caso de psicólogo, será? Caso de parar de frescura, que nem todo mundo diz? Caso de calar a boquinha e "senta lá, Claudia"?
Quando a situação é realmente complicada, como seria pra qualquer pessoa, tenha certeza que é um milhão de vezes pior pra mim.
Queria uma solução definitiva. Viver assim é terrível, profissionalmente, socialmente, pessoalmente...
São milhões de preocupações, nenhuma melhora, nenhum resultado positivo, nada de bom para se aproveitar.

Sinto que vou acabar perdendo tudo...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rotina de filho-da-puta:

[Pessoa com 18/19 anos sendo atendido:]

- Qual sua escolaridade?
- Não tenho.
- Não tem escolaridade?
- Não.
- Você não ESTUDOU?
- Não.
- *cricri... cricri... #pokerface*
- Eu fiz só até a sexta.
'-'
- Sexta série?
- É.











[Uma pessoa qualquer:]

- Oi, vim fazer exame.
- Pra habilitação (CNH)?
- Sim. Admissional (pra entrar na empresa).










[Outra pessoa qualquer:]

- Oi. Voltei!
- Ah... exame, né?
- É.
- Você vai fazer os exames ainda?
- NÃO!! - *cara assustada*  - Eu vou fazer ainda.