Hoje foi um dia um tanto peculiar...
São Paulo está em guerra. As passagens aumentaram e o transporte público está só piorando, mas piorando mesmo!
O povo começou a protestar, mas eu me pergunto se esse protesto é sincero. Se isso tá certo do jeito que tá sendo feito. E por que tão poucas pessoas fazem alguma coisa e todo o resto fica se esgueirando pelos cantos (eu sou a primeira da fila). Quero tanto a justiça quanto todos, mas o medo embutido nessas questões me fazem pensar que o melhor é chegar à uma conclusão primeiro. Pena que ela nunca chega.
Aí, pra acabar de ajeitar, teve greve dos trens. E tinha prova. E o professor não respondia o email...
Eu fui e consegui chegar, mas hiper preocupada se chegaria no horário, se ía dar tempo de estudar (porque fazer prova sem saber nada num dia de greve é sinônimo de "devia ter ficado em casa, né"), e se ía ter jeito de voltar.
Deu tudo certo: consegui um ônibus (sem pagar nada e vazio!!!! quando o Governo quer, ele consegue), estudei o caminho todo, e cheguei bem na hora! E depois ainda voltei pra casa de trem!
Mas, no fim da noite, e essa foi a pior parte do dia, ouvi o que não queria mesmo da boca da pessoa mais importante do mundo, minha mãe. Tudo porque eu ía ir dirigindo pra faculdade (e graças a Deus não deu). E daí que eu não sei dirigir, mesmo tendo CNH? E daí que o trânsito tava caótico? E daí que era com o carro era de outra pessoa?
Sei lá...
Só sei que se tem uma coisa que me deixa pra baixo é brigar com pessoas que eu gosto de verdade.
Meu coraçãozinho tá todo remendadinho já...
=\
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