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segunda-feira, 3 de junho de 2013

O que é importante...

Mesclando uma conversa que eu tive recentemente, mais uma cena que vi assistindo Glee (sim, GLEE!), vi meu argumento sendo confirmado.
Isso tudo é sobre o que é mais importante pra nossas vidas.
Na discussão, estava posto profissão e amores.
Se você tivesse que escolher, entre uma grande oportunidade de emprego (longe) e o amor da sua vida, qual seria?
Claro que isso nem sempre acontece. Mas se acontecesse muito, o mundo seria de pirados solitários e os programas de televisão conseguiriam muito dinheiro com programas de "Encontre seu amor perdido".
Com certeza, 90% das pessoas iria atrás da sua grande oportunidade de emprego. É quase uma promessa de "fique rico". Mas, pare pra pensar: com quem você vai dividir essas conquistas maravilhosas? Quem vai te apoiar quando você tiver com dificuldades? Quem vai rir com você quando estiver feliz? Quem vai passear com você nos fins de semana?
Pra muita gente isso é algo superficial e sem importância, infelizmente. Infelizmente, porque isso mostra o quanto o amor é levado como algo secundário.
Talvez, seja os tipos de pessoas. Pessoas com um coração maior, pessoas com ambições maiores, pessoas com cérebros maiores. Talvez seja o passado falando mais alto. Traumas de infância, apegos... Isso tanto para os frios, quanto para os sentimentais.

Bom, eu sei que EU sou sentimental. Me baseio na última experiência que tive (fora toda a minha vida antes desses últimos 3 anos), em que fazia as coisas por fazer, para ser a querida da mamãe, dar orgulho para aquela que sofreu tanto por mim e me deu tanto do seu amor.
Mas, sem alguém, um amor adquirido no meio de tantos estranhos, eu não era nada. Eu não tinha um propósito. Pra quê, pra quem e por quê estava fazendo tudo o que eu estava fazendo? Por mim?
Mas eu não preciso de nada se não tiver alguém do meu lado me dando calor, histórias e incentivo.
Eu sou assim, me sinto assim, e preciso disso.

Gostaria de ser como essas pessoas que vivem tão bem consigo mesmas, mas não foi assim. Meu defeitinho de fábrica (se é que isso é um defeito, afinal de contas, Deus não prega o amor como o propósito absoluto de nossas vidas?).

Bom, espero nunca ser pega por uma escolha dessas. Se bem que, deixar minha mãe pra trás? Acho que vai ser meio difícil...


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